As mina, os mano, a vista
Antiguidade na área, passo com pista
Falta quem já se foi, chega quem retorna
Taca mais carne na grelha, várias histórias
Breja na mão, drink na mente, sangue nas veias
Lua cheia
Risada em alto tom
As luzes piscam, o som se espalha, as mina dança
À noite, o dia é loko
Em Lauzangeles
"Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas dos campos e espaços"
E ainda vejo o brilho no olhar de quem chega, com a imensidão do que tu és, um mar de mentes tão diferentes e por isso mesmo, tão belas, mistura da raça brasileira, no peito e na pele, escolha sincera de quem sabe que aqui, a grana vai e vem, e vira cinza no fim, como tudo.
O grande segredo, que nos tira o medo, é que assim como a vida, por fora refletes uma cor e por dentro tens a temperatura e cor de nossa alma, quente para quem a acolhe, fria e indiferente apenas para quem nos olha de lado, porquê não sabe, ainda, que seus olhos não olham diferente, a cidade nos olha por dentro e só vê e devolve, o que a gente mesmo vê, dentro de nós.
Parabéns São Paulo, Sampa, Cidade da Garoa e que nosso caso de amor continue!
